Com a expansão da exploração do carvão, no ano de 1944 a Cia Carbonífera Nacional trouxe um grupo de engenheiros franceses para a criação e implantação de uma indústria de Coque em Criciúma, numa região isolada próxima ao Rio Maina. Um dos engenheiros veio acompanhado de uma francesa. Linda, cabelos ruivos cacheados, pele clara, hábitos europeus, tornou-se a secretária da empresa. Junto às instalações da indústria e das residências dos engenheiros foi criada uma vila de operários para acomodar em torno de 100 trabalhadores (mineiros). Um dos hábitos da linda francesa era cavalgar até um local retirado, na margem do rio Sangão e tomar banho nua. Em pouco tempo a notícia se espalhou entre os mineiros, que todos os dias após o trabalho, passaram a ficar por horas escondidos no mato na tentativa de assistirem tal evento. Em 1945 toda a equipe francesa foi contratada por uma indústria americana e de um dia para o outro abandonaram o local, deixando a indústria parada e os mineiros sem trabalho. A localidade passou a se chamar “Vila Francesa”, que permanece até os dias de hoje.