A respeito da nota intitulada “Penando”, publicada nesta coluna no dia 17 de junho, que apenas repassou uma informação recebida por alguns advogados em conversa informal com este colunista, sobre as dificuldades enfrentadas nos despachos de pagamentos neste momento de pandemia, acabou causando diversas manifestações, das mais variadas origens. Assim estou publicando na integra por livre e espontânea vontade o e-mail recebido da Associação dos Magistrados Catarinenses dando seus esclarecimentos. Segue nota: “Diante da nota publicada no dia 17 de junho de 2020, pelo colunista Juan Garcia, a Coordenadoria dos Magistrados do Sul Catarinense vem manifestar inconformismo com a informação equivocada sobre a paralisação dos processos, pois, ao contrário, os magistrados e servidores do Estado tiveram a mais alta proporção em publicações de sentenças/acórdãos, decisões monocráticas e despachos, entre as cortes estaduais do país, conforme nota oficial do Tribunal de Justiça Catarinense emitida no dia 14/05/2020. Além disso, o Poder Judiciário não parou de trabalhar mesmo diante da pandemia, embora esteja suspenso o atendimento presencial, os trabalhos seguem regularmente em regime de home office e o contato com servidores podem ser realizados por telefones e e-mails das unidades judiciais no horário de expediente regular. Esclarece-se, ainda, que as requisições de pagamento dos honorários do serviço de defensoria dativa prestados pelos advogados estão sendo realizados regularmente e com prioridade, como também a expedição de requisição de pagamento de pequeno valor, precatórios e alvarás judiciais, referentes às execuções de honorários advocatícios. Por fim, a Coordenadoria coloca-se à disposição da imprensa local para fornecer dados de produtividade e prestar outras informações de interesse público”. Atenciosamente, Bruna Canella Becker Búrigo, Juíza Coordenadora da 2a Coordenadoria da Associação dos Magistrados Catarinenses